sexta-feira, 18 de abril de 2014

ASCENSÃO DE UM GÊNIO AOS CÉUS


Por Magali Vaz

Gabriel José Garcia Márquez nasceu em 6 de março de 1927 e morreu em 17 de abril de 2014, no mesmo dia em que eu comemoraria o dia do nascimento de minha mãe, se ela ainda estivesse viva.

Ele foi escritor, jornalista, editor, ativista e político. Ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1982 por suas obras.

Escrevia em uma época onde o marketing não era o principal divulgador de livros. Era o talento do escritor que fazia a divulgação deles.

O fantástico estava no simples em suas obras, mas o que ele nos deixou?  Uma página no facebook? Um site? Uma participação em um reality show? 

Não! Ele nos deixou palavras que vencem o tempo, que rompem fronteiras, que dançam nas mentes e que balançam os corações. Deixou-nos um legado de histórias que podem abraçar gerações até a eternidade. Ele nos deixou livros e suas idéias:



Cem anos de solidão


“Esteve vários dias como que enfeitiçado, repetindo para si mesmo em voz baixa um rosário de assombrosas conjeturas, sem dar crédito ao próprio entendimento. Por fim, numa terça-feira de dezembro, na hora do almoço, soltou de uma vez todo o peso do seu tormento. As crianças haviam de recordar pelo resto da vida a augusta solenidade com que o pai se sentou na cabeceira da mesa, tremendo de febre, devastado pela prolongada vigília e pela pertinácia da sua imaginação, e revelou a eles a sua descoberta: 

- A terra é redonda como uma laranja.”

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