segunda-feira, 10 de março de 2014

A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

Este é o título do Best Seller de Markus Zusak aqui no Brasil. O original The book thief, hoje também está em filme.

A história me remeteu a uma lembrança de quando eu estudava na 8ª série e meus professores me alertavam que o conhecimento sempre me daria à verdade de todas as coisas.

Em uma análise da história podemos ver que todas às vezes, em que um novo idealismo é imposto ao povo de qualquer lugar do mundo, a primeira providência é destruir a cultura e o conhecimento.



Na obra mostra a queima de livros em praça pública feito pelos soldados de Hitler.


Hoje eles não são queimados, são ignorados. Considerados ultrapassados, os livros deixam de ser lidos e aos poucos a história e o conhecimento vão se apagando.

Isso também me lembra o livro de ficção “A maquina do tempo” de H. G. Wells, onde os seres humanos se tornam um rebanho para alimentar seres sobrenaturais. Na história os humanos deixaram de se instruir e foram dominados.

Em ambas os livros aparecem heróis para libertá-los, mas até quando os heróis ainda existirão?

Encontrei pontos semelhantes entre meu livro “GREX” e “A menina que roubava livros”. As histórias não são parecidas, mas possuem uma mesma identidade.

Na história de Zusak, quem narra é a Morte, localiza-se na Segunda Guerra Mundial, as pessoas são levadas a ignorância e Liesel, a personagem principal, tem um amigo chamado Max. Ele é o motivo para Liesel se manter viva.

Em A Luz atrás da porta, quem narra é Beatriz, mas o sobrenatural está presente pelos anjos caídos e Nefilins. Há uma guerra imperceptível às pessoas comuns que são levadas ao esquecimento e ignorância e Bia tem um primo chamado Max. Ele também é o principal motivo dela se manter firme em sua luta.

Sobrenatural, guerras, amor, livros, seja qual for o motivo se deve ler porque como dizia Cristo: “Só a verdade vos libertarás”.  


Magali Vaz

* As imagens são do filme "The book thief "

terça-feira, 4 de março de 2014

BRASILEIROS LÊEM MENOS LIVROS QUE INDIANOS

Segundo a NOP World Culture Score Index, os brasileiros preferem a TV, ao rádio e a internet do que a um livro.

No mapa de horas semanais usadas para a leitura, o brasileiro perde longe para a Índia, Tailândia e China.




INDICE DE HORAS DE LEITURA POR SEMANA




Esta é uma realidade que está longe de ser mudada no Brasil.

fonte: gizmodo.uol.com.br/mapa-horas-de-leitura/


domingo, 2 de março de 2014

INDIGNAÇÃO DE UMA ESCRITORA

" Ao ler esta reportagem pude sentir uma agradável sensação de vitória. Saber que alguém dá valor e se importa com os escritores brasileiros deixou-me um pouco mais confortável, mesmo tendo que admitir que o título da matéria é bastante triste:




http://noticias.r7.com/empregos/noticias/ser-escritor-no-brasil-e-a-mais-patetica-das-profissoes-diz-jornal-americano-20131217.html


Muitos pensam que escrever dá status e dinheiro, mas aqui no Brasil é apenas a realização pessoal de mostrar uma idéia. 

Além da falta de reconhecimento, ainda temos que enfrentar plágios e furtos de obras, na maioria dos casos sem conseguir justiça.

Ao comprar um livro, lembre-se dos autores brasileiros."


                                                                                Magali Vaz






sábado, 1 de março de 2014

ESCREVENDO UM LIVRO


         Quando decidi escrever a série GREX, pensei em realizar dois projetos que ficaram inacabados no passado. Optei em fundi-los porque eram bastante interessantes.

            Na verdade, Grex sempre foi a minha paixão por causa dos personagens. Max, Pedro e Bia me envolvem por suas personalidades, mas Max é o meu preferido. Ele nunca desiste de seu objetivo, seja qual for. Anexei Jeff, que dá um equilíbrio no contesto.

            No GREX original, o trio investigava as aparições de OVNIS e Extraterrestres por todo Brasil, tentando impedir que essas criaturas abduzam pessoas.

O novo GREX ganhou uma conotação de mitos religiosos, seres que literalmente podem ser chamados de extraterrestres também. Eles vieram do outro projeto, o Programa Só por você, onde os anjos eram os principais personagens.

Acredito que a nova versão está muito melhor porque desta vez, meus personagens têm uma grande ligação entre si. Max é primo de Bia e Jeff, que são irmãos, e Pedro é o amigo de infância que se torna namorado de Bia.

Basear a história no livro de Enoch foi para mostrar algo inédito porque é um livro quase que desconhecido das pessoas e tem um tema apocalíptico. Isso é bastante apropriado para a ficção especulativa.

Por fim, na série serão usadas novas lendas urbanas. Temas que são misteriosos na atualidade, remetendo o leitor para seu presente e um futuro próximo.

‘A luz atrás da porta’ é a história inicial, a base do que ainda está por vir em muitas aventuras vividas por brasileiros.

Para mim é um grande prazer escrever esta série.


                                                                                              Magali Vaz